O agronegócio é um dos setores mais importantes e dinâmicos da economia brasileira, responsável por cerca de 24% do PIB nacional e por 40% das exportações. No entanto, para manter esse desempenho e atender à crescente demanda mundial por alimentos, é preciso investir em inovação e tecnologia, que podem trazer benefícios como aumento da produtividade, redução de custos, melhoria da qualidade, sustentabilidade e competitividade.
Uma das principais inovações tecnológicas que estão revolucionando o agronegócio é a Internet das Coisas (IoT), que consiste na conexão de objetos físicos à internet, permitindo a coleta, o processamento, a análise e a comunicação de dados em tempo real, facilitando a tomada de decisão, a gestão e o monitoramento das atividades agrícolas.
Neste artigo, vamos explicar o que é a IoT, como ela surgiu, quais são as suas principais aplicações, quais são as suas vantagens e desafios, e como ela pode impactar o futuro das fazendas e da sociedade. Acompanhe!
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Uma breve história da IoT
O conceito de IoT foi proposto pela primeira vez em 1999, pelo pesquisador britânico Kevin Ashton, que imaginou um cenário em que objetos do cotidiano, como geladeiras, cafeteiras, lâmpadas, etc, pudessem se comunicar entre si e com a internet, por meio de etiquetas de identificação por radiofrequência (RFID), que armazenam e transmitem informações.
Desde então, a IoT evoluiu e se expandiu, incorporando outras tecnologias, como sensores, atuadores, câmeras, GPS, redes sem fio, computação em nuvem, big data, inteligência artificial, blockchain, entre outras, que ampliaram as possibilidades de conexão e interação entre objetos, pessoas e sistemas.
Atualmente, a IoT é considerada uma das principais tendências da chamada Quarta Revolução Industrial, que representa a convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas, que estão transformando os modos de produção, consumo, comunicação e organização social.
Como aprofundar o tema e aproveitar a IoT no agronegócio
Para se aprofundar no tema e aproveitar a IoT no agronegócio, é preciso ter uma visão estratégica, uma mentalidade inovadora e uma atitude proativa. Não basta apenas conhecer as novas tecnologias, mas também saber como elas podem ser aplicadas na realidade de cada produtor, de acordo com suas necessidades, objetivos, recursos e limitações.
Algumas dicas e sugestões para se aprofundar no tema e aproveitar a IoT no agronegócio são:
- Buscar informações e conhecimentos sobre as novas tecnologias, por meio de fontes confiáveis, como instituições de pesquisa, universidades, empresas, órgãos públicos, revistas, sites, blogs, podcasts, webinars, cursos, eventos, etc. É importante estar sempre atualizado e antenado com o que está acontecendo no mundo e no setor;
- Participar de redes e comunidades de inovação, que reúnem produtores, pesquisadores, empreendedores, investidores, consultores, entre outros agentes do ecossistema de inovação, que podem trocar experiências, conhecimentos, ideias, soluções, parcerias, etc. Essas redes e comunidades podem ser presenciais ou virtuais, e podem ser encontradas em plataformas como LinkedIn, Facebook, WhatsApp, Telegram, etc;
- Experimentar e testar as novas tecnologias, de forma gradual e controlada, avaliando os custos, os benefícios, os riscos, os resultados e os impactos que elas podem trazer para o negócio. É importante ter um planejamento, um cronograma, um orçamento e indicadores de desempenho para acompanhar e medir o sucesso das inovações;
- Adaptar e personalizar as novas tecnologias, de acordo com as características e as demandas de cada produtor, de cada cultura, de cada região, de cada mercado, etc. Não existe uma receita pronta ou uma solução única para todos os casos. É preciso ter criatividade e flexibilidade para ajustar as inovações à realidade de cada um;
- Integrar e combinar as novas tecnologias, de forma a criar soluções mais completas, eficientes e inteligentes, que possam se comunicar e se complementar entre si, gerando sinergia e valor agregado. Por exemplo, usar sensores, câmeras e softwares para coletar, transmitir e analisar dados sobre as condições da lavoura, do solo, do clima, das pragas, etc, e gerar recomendações para o manejo, a irrigação, a adubação, a colheita, etc.
Dúvidas comuns sobre a IoT no agronegócio
A IoT no agronegócio pode gerar muitas dúvidas e questionamentos, tanto por parte dos produtores quanto por parte dos consumidores e da sociedade em geral. Algumas das dúvidas mais comuns são:
- A IoT no agronegócio é cara e inacessível para os pequenos produtores? Não necessariamente. Embora algumas tecnologias de IoT no agronegócio possam ter um custo elevado de aquisição e de manutenção, existem também muitas opções de baixo custo e de fácil acesso, que podem ser adaptadas e utilizadas por produtores de diferentes portes e perfis. Além disso, há diversas formas de financiamento, subsídio, incentivo e apoio para os produtores que querem investir em inovação, oferecidas por bancos, governos, fundos, programas, etc. O importante é fazer uma análise de viabilidade e de retorno sobre o investimento, considerando os benefícios que a inovação pode trazer para o negócio.
- A IoT no agronegócio é segura e confiável para os consumidores e para o meio ambiente? Sim, em geral. As tecnologias de IoT no agronegócio passam por rigorosos processos de pesquisa, desenvolvimento, teste, validação, regulamentação e certificação, que visam garantir a sua segurança e a sua confiabilidade, tanto para os consumidores quanto para o meio ambiente. Além disso, as tecnologias de IoT no agronegócio podem contribuir para a redução do uso de recursos naturais, como água, solo e energia, para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa, para a preservação da biodiversidade, para a melhoria da qualidade e da rastreabilidade dos alimentos, entre outros benefícios socioambientais.
- A IoT no agronegócio vai substituir os trabalhadores humanos no campo? Não, pelo contrário. As tecnologias de IoT no agronegócio vão complementar e potencializar o trabalho humano no campo, tornando-o mais produtivo, eficiente, qualificado e valorizado. As tecnologias de IoT no agronegócio vão assumir as tarefas mais repetitivas, pesadas, perigosas e desgastantes, liberando os trabalhadores humanos para as atividades mais estratégicas, criativas, analíticas e gerenciais. As tecnologias de IoT no agronegócio vão exigir que os trabalhadores humanos se capacitem e se atualizem constantemente, para que possam lidar com as novas ferramentas e demandas do setor.
Conclusão
A IoT no agronegócio é uma realidade que não pode ser ignorada pelos produtores, que devem se informar, se adaptar e se beneficiar das novas possibilidades que elas oferecem. A IoT no agronegócio pode trazer vantagens competitivas, econômicas, sociais e ambientais, que podem fazer a diferença no sucesso e na sustentabilidade do negócio.
Esperamos que este artigo tenha sido útil e esclarecedor para você, que quer se aprofundar no tema e aproveitar a IoT no agronegócio. Se você gostou, compartilhe com seus amigos e colegas e deixe sua opinião sincera e suas sugestões nos comentários. Obrigado pela leitura e até a próxima! 😊